sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Solidão de Paz

SOLIDÃO DE PAZ
Lysette Bollini

A minha solidão de paz, é de paz.
È branca, límpida transparente.
Do meu ser, irradio raios de luar.
Do meu coração, raios auqecedores de sol..
Do meu corpo, a harmonia com o mundo.
Do meu espírito, o encontro com Deus.
Já não tenho bloqueios.
Não me nego, me aceito.
Não nego à todos: amo-os;
Já não há elos de ódio e ressentimento.
È perda de tempo.
Se, para alguns a solidão é tristeza,
Para mim, não;
Para mim, ela é harmonia.
E ela foi crescendo... crescendo, aos poucos;
Dia após dia; noite após noite,
Numa vigília constante e intensa.
Mesmo no meio de amigos,
De conhecidos e desconhecidos,
E de prováveis inimigos,
Eu sempre estive só.
Mas a minha paz é de ter vivido
Com amor, respeito e harmonia
Comigo e com o mundo.
Se alguns, pensando em fazer-me chorar;
Ferir as minhas fibras mais íntimas,
Me apunhalando e me fazendo sangrar,
Nada conseguiram.
Estou eu, alerta e cercada de uma força
Que me escuda, me protege.
È a força espiritual que vem.
E me cerca, se agiganta, remoinha.
Se me feriram, não senti;
Se me caluniaram, não ouvi;
Mas se fizeram e falaram do Bem,
Uni-me a eles todos.
Aqueles que me ofenderam,
Aqueles que me amaram,
Muito mais do que pensam, me ajudaram.
E nessa caminhada tão difícil de harmonizar,
Tudo foi filtrado como num crisol.
O que não era mais bom,
Foi separado e no tempo esfumaçado.
E de tudo o que ficou, ficou tudo.
Ficou tudo que o mundo busca sem saber,
E que está dentro de cada um.
É ter paz na solidão,
É ter uma solidão de paz.,

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