quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A BORBOLETA SEM COR

A BORBOLETA SEM COR
Lysette Bollini

Um pedaço do céu,
Rasgou no infinito.
E um lindo véu,
Vagou aflito.

Perdido no espaço,
O manto azulado,
Mais firme que o aço,
Caminha triste calado.

Azul anilado,
Bem transparente,
Brilho empanado,
Sorriu de repente.

Pálida, sem cor,
Sem brilho, sem luz,
Perdida na dor,
A borboleta reluz.

E o manto feliz,
Encontrou morada
Nas asas leves e anis,
Da borboleta azulada.

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