SILÊNCIO É O ESCONDERIJO
Lysette Bollini
Psiu! Ouça o silêncio.
Por mais alto e forte, não fale.
Num elogio em doce altivez,
Ele se impõe com altivez.
E o silêncio é fortaleza
Que abala a natureza.
Que, às vezes, é cativeiro
E inseparável companheiro.
Ouvir o silêncio extravasa,
O pensamento que dá asa,
A horizontes tão distantes,
Ora opacos, ora brilhantes.
E o silêncio impenetrável,
Possui uma mudez notável,
Por mais que doa, não mude.
Ouvir o silêncio é uma virtude.
E, no meu sofrimento sofrido,
Neste silêncio tão dolorido,
Que grita sentimentos meus,
O que me salva é pensar em Deus
A parteira das Letras, Nome e Escrito carinhosamente dado a Lysette por seu filho Yon Junior. Como filha e admiradora de Lysette Bollini A Parteira das Letras eu Amiris tenho acompanhado seus 50 anos dedicados a Educação. O Grande mentor de Lysette foi e sempre será Rui Barbosa. Lysette se dedica cada dia da sua vida escrevendo lindos Poemas, Poesias, Lendas e Escritos.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Adaptação - Lenda do Gaucho
LENDA DO GAUCHO
ADAPTAÇÃO - Lysette Bollini
No século dezoito,
Atravessa as campinas verdejantes,
Uma partida de homens viajantes,
Que buscam índios inocentes,
Para uma escravidão execrante.
Precisam de braços para a lavoura.
Mas, os índios alertas,
Colocam sentinelas Minuanas,
No pampas...
E os sentinelas Minuano, Vendo os brancos se aproximando,
Nos seus cavalos fogosos,
Municiados e muito bem armados,Preparam-se parao ataque,
Numa estratégia genial.
Oculto,
Ao longo do dorso dos cavalos,
Esperam a chegada do inimigo..
Ficam imobilizados,
Para não serem descobertos.
E a guerra começa no momento certo.
E, nessa troca de tiros e flechadas,
Cai por terra, um moço ferido.
Uma linda jovem minuana,
Fica por ele , apaixonada.
E, ele sabe que será sacrificado.
Mas, a índia o consola.
Dizendo que ficará ao seu lado.
Enquanto espera que a ferida cure,
O jovem aprisionado,
Improvisa um rústico instrumento.
È uma viola que fica ao seu contento.
Enquanto na viola ele trabalhava,
A índia, ao seu lado,
Melodias doces e suaves entoavam.
Chega o dia do sacrifício;
E, o prisioneiro, num tronco é levado.
E lá, é fortemente amarrado.
E os índios bebendo
De mão-em-mão, na cuia, o vinho,
Com mel eiratim fabricado.
Um silêncio de morte cala o acampamento.
O chefe minuano se aproxima,
E, dirigindo-se ao condenado,
Concede-lhe um último pedido.
O prisioneiro com tal gesto é surpreendido.
Sabedor da emoções tão puras,
Da influência da música
Naquelas criaturas tão puras,
O moço toca e canta na viola,
Uma balada da sua terra.
Aos primeiros acordes sonoros,
Aquelas fisionomias rudes, furiosas,
Transforma-se como por encanto,
Com aquele moço que canta tão triste,
Em expressões de amor, maravilhosas,
Com a doce e triste cantiga,
O sacrifício é revogado.
Índia minuano e moço, enamorados,
De uma bela e amorosa união,
Nasce o Gaucho: Che!
Extraordinário!
BIBLIOGRAFIA: ANTOLOGIA ILUSTRADA DO FOLCLORE BRASILEIRO
ESTÓRIAS E LENDAS DO RIO GRANDE DO SUL
Seleção e Introdução de Barbosa Lessa
LIVRARIA E EDITORA LETERART- São Paulo- Brasil
ADAPTAÇÃO - Lysette Bollini
No século dezoito,
Atravessa as campinas verdejantes,
Uma partida de homens viajantes,
Que buscam índios inocentes,
Para uma escravidão execrante.
Precisam de braços para a lavoura.
Mas, os índios alertas,
Colocam sentinelas Minuanas,
No pampas...
E os sentinelas Minuano, Vendo os brancos se aproximando,
Nos seus cavalos fogosos,
Municiados e muito bem armados,Preparam-se parao ataque,
Numa estratégia genial.
Oculto,
Ao longo do dorso dos cavalos,
Esperam a chegada do inimigo..
Ficam imobilizados,
Para não serem descobertos.
E a guerra começa no momento certo.
E, nessa troca de tiros e flechadas,
Cai por terra, um moço ferido.
Uma linda jovem minuana,
Fica por ele , apaixonada.
E, ele sabe que será sacrificado.
Mas, a índia o consola.
Dizendo que ficará ao seu lado.
Enquanto espera que a ferida cure,
O jovem aprisionado,
Improvisa um rústico instrumento.
È uma viola que fica ao seu contento.
Enquanto na viola ele trabalhava,
A índia, ao seu lado,
Melodias doces e suaves entoavam.
Chega o dia do sacrifício;
E, o prisioneiro, num tronco é levado.
E lá, é fortemente amarrado.
E os índios bebendo
De mão-em-mão, na cuia, o vinho,
Com mel eiratim fabricado.
Um silêncio de morte cala o acampamento.
O chefe minuano se aproxima,
E, dirigindo-se ao condenado,
Concede-lhe um último pedido.
O prisioneiro com tal gesto é surpreendido.
Sabedor da emoções tão puras,
Da influência da música
Naquelas criaturas tão puras,
O moço toca e canta na viola,
Uma balada da sua terra.
Aos primeiros acordes sonoros,
Aquelas fisionomias rudes, furiosas,
Transforma-se como por encanto,
Com aquele moço que canta tão triste,
Em expressões de amor, maravilhosas,
Com a doce e triste cantiga,
O sacrifício é revogado.
Índia minuano e moço, enamorados,
De uma bela e amorosa união,
Nasce o Gaucho: Che!
Extraordinário!
BIBLIOGRAFIA: ANTOLOGIA ILUSTRADA DO FOLCLORE BRASILEIRO
ESTÓRIAS E LENDAS DO RIO GRANDE DO SUL
Seleção e Introdução de Barbosa Lessa
LIVRARIA E EDITORA LETERART- São Paulo- Brasil
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